29.4.24

ECOS VIVOS DO ARQUIVO

II - O ATLAS-LLANSOL


A próxima sessão do ciclo «Ecos vivos do arquivo», no próximno sábado, 4 de Maio, pelas 16h,  abordadrá uma visão global do espólio e do universo de M. G. Llansol, à luz da noção, muito particular, de um «Atlas da memória» (textos, imagens, objectos, figuras), proposta há um século pelo historiador da arte Aby Warburg, e que António Guerreiro (autor do livro O Demónio das Imagens. Sobre Aby Warburg, ed. Língua Morta, 2018) comentará, antes da intervenção de João Barrento, que exporá uma visão global e interactiva de todo o arquivo, a partir da projecção de um Power Point e também da exposição que estará presente, a propósito do tema.
A Obra e o espólio de Llansol serão, assim, apresentados como uma biblioteca imensa feita das mais diversas espécies que se interrelacionam hoje no arquivo vivo que é o espólio, em paisagens textuais e visuais que começam com a própria Obra e se continuam pelas dezenas de milhar de páginas manuscritas e dactiloscritas que deixou, pela sua biblioteca pessoal, por sectores específicos (fotografias, audio, video, correspondência, iconografia, etc.) e pelos muitos objectos e lugares de que esta Obra se alimenta.
Chega-se assim à ideia de um grande Atlas-Llansol onde tudo isso caberá e entrará em relações que se situam fora do tempo (an-acrónicas) e convergem para um só tempo, numa carta de regiões que se cruzam – um Atlas da memória escritural, visual, figural, mental, espacial, afectivo...