20.9.14

VI JORNADAS LLANSOLIANAS DE SINTRA
O PROGRAMA DEFINITIVO

Eis o programa definitivo das VI Jornadas Llansolianas de Sintra, nos dias 27 e 28 de Setembro, na Vila Alda em Sintra (uma vez mais com o mapa da localização):


(Clique nas imagens para aumentar)

Para além das várias intervenções sobre a temática do fragmento, das exposições, filmes e leituras, haverá dois livros novos, já aqui apresentados antes – O Livro de Horas IV, que reune os papéis avulsos do espólio de M. G. Llansol, e o volume Trans-dizer: Llansol tradutora, traduzida, trans-criada, que documenta as Jornadas de 2013 –, e também um novo caderno que reune fragmentos de livros e inéditos de Llansol sobre o tema das Jornadas deste ano (O Império dos Fragmentos: Llansol sobre a escrita fragmentária) e um CD-Rom que junta todos os «Cadernos da Letra E», em número de 20, os resumos e a documentação sobre as 29 sessões que realizámos no lugar público que assim designamos, na «Estalagem da Raposa», entre Janeiro de 2012 e Julho de 2014, e um slideshow sobre a obra escrita e gráfica, ainda desconhecida, de Augusto Joaquim. O CD, com o título O Lugar do Entresser - Crónica da Letra E, faz, em cerca de 700 páginas, um balanço das nossas diversas abordagens à Obra de Llansol, numa rede de ligações, umas mais conhecidas, mas outras muito inesperadas, em que contámos com a colaboração de muitos leitores de Llansol, criadores, professores, pensadores, em áreas tão diversas como a literatura e a filosofia, a pintura e o desenho, a colagem e a fotografia, o cinema e a música...


 As Jornadas são abertas a todos os interessados. Esperamos por vós em Sintra no próximo fim de semana.

18.9.14

O NOVO LIVRO DE HORAS DE LLANSOL
ANUNCIADO PELA ASSÍRIO & ALVIM

A Assírio & Alvim acaba de anunciar a saída de mais um Livro de Horas que organizámos a partir dos papéis avulsos de Llansol. O blogue Destante (destante.blogspot.pt) dá assim a notícia:

Título: A Palavra Imediata — Livro de Horas IV
Autor: Maria Gabriela Llansol
Organização: João Barrento
N.º de Páginas: 224
PVP: 16,60 €

A Palavra Imediata é o novo  Livro de Horas de Maria Gabriela Llansol,  cujo  título aponta desde logo para o seu conteúdo. Este quarto volume não resulta, como os anteriores,  da  sequência  cronológica  dos diários ma- nuscritos,  mas  é totalmente constituído por uma larga parte  dos quase mil papéis avulsos dispersos no espó- lio da escritora, organizados, anotados e transcritos por João Barrento.
A Assírio & Alvim publica esta novidade no dia 19 de Setembro.

As  aparas  da escrita e dos dias nesses papéis avulsos espelham,  com os cadernos,  o  respirar  diário de um ser-de-escrita  para  quem o mundo e a experiência só existem  quando  ganham  esse  corpo,  essa  volátil e sólida  existência  de  papel.  Llansol  escreve,  anota, transcreve, para sentir na letra a respiração do ser,  os ritmos de existir, a mão a entrar no pensamento (da Introdução de João Barrento).

Este livro será apresentado e comentado por Isabel Santiago no dia 27 de Setembro na sexta edição das Jornadas Llansolianas, que decorrerão na Vila Alda, Sintra, nos dias 27 e 28 de Setembro.

17.9.14

«GEOGRAFIA DE REBELDES»
EDITADA EM ESPANHA

Continua o caminho do texto de Llansol passado a outras línguas. Acaba de ser distribuída em Espanha a tradução completa da primeira trilogia de Maria Gabriela Llansol, «Geografia de Rebeldes», que inclui O Livro das Comunidades, A Restante Vida e Na Casa de Julho e Agosto, numa publicação das Ediciones Cinca, de Madrid, com tradução de Atalaire, o «tandem» de tradutores madrilenos Mercedes Fernández Cuesta e Mario Grande.


O volume vem acompanhado de uma Introdução assinada por 'Atalaire', que destaca os modos particulares de escrita em Llansol, a matéria histórica e as transformações figurais dos três livros, interroga-se sobre o sentido do título da trilogia e comentando em pormenor cada um dos três livros que a constituem.
Transcrevemos algumas passagens da Introdução, «Por qué hemos empezado a traducir al español Geografía de rebeldes de Maria Gabriela Llansol»:
– «En Geografía de rebeldes hay que distinguir el texto; el intertexto construido en relación con otras obras de otros autores; y el subtexto, que es la propria vida o fragmentos de autobiografia de la autora, unas veces expresa, otras elaborada literariamente: la triple interrogación, elección y afirmación como mujer, escritora, portuguesa en el último cuarto del siglo XX.
El subtexto lo informa todo. En ese sentido, Geografía de rebeldes es un acto de amor, el fruto de un acto de amor, una visión y una obra de arte.»
– «La tesis central de Maria Gabriela Llansol es el hombre será. Dicho de otra manera, aún no es, a lo largo de la Historia ha dado la espalda al ser en beneficio del poder.
Mi texto, escribe, es transparente, es el lugar, no de lo que podía haber sido y no fue, sino de aquello que en él es y un día será fuera de él.
Por tanto, el texto es el espacio donde los seres se encuentran al margen de la Historia y del Poder. Es un lugar imaginante que mira al futuro.»

3.9.14

«O IMPÉRIO DOS FRAGMENTOS»
VI Jornadas Llansolianas de Sintra

Setembro é mês de Jornadas em Sintra. Uma vez mais as deste ano estão em andamento e com o programa praticamente fechado (ver adiante). Em 27 e 28 de Setembro estaremos num novo lugar em Sintra, o pólo de actividades culturais conhecido por «Vila Alda», perto do Centro Cultural Olga Cadaval e do MUSA, o museu de arte recentemente reaberto (clique no mapa para aumentar).

Aproveitando a saída de mais um Livro de Horas, desta feita dedicado à escrita mais fragmentária de M. G. Llansol – os quase mil papéis avulsos do espólio –, dedicamos estas Jornadas à temática do fragmento em Llansol. Assim:
 O espectro de abordagens será amplo, e nalguns casos inesperado, com forte participação proveniente de áreas que não a literatura e a crítica, como já vem sendo hábito nos nossos Encontros anuais: as artes plásticas (com duas exposições: instalação e desenho, de Teresa Projecto e Catarina Domingues), o cinema (com Clamor, um filme em duas partes, de Tomás Mais e Rita Roberto, belo exercício e funda reflexão sobre fragmentos de espaço, de tempo, de luz, de corpos; um video do jovem cineasta brasileiro Lucas Parente feito a partir de um papel avulso de Llansol, e de um lugar fundador da sua infância, o Jardim da Estrela em Lisboa), a música, numa abordagem original da prosa de Llansol com ecos estruturais da música atonal, pela pianista Gilda Oswaldo Cruz.
Para além de alguns nomes conhecidos do nosso meio literário e universitário, como o escritor Gonçalo M. Tavares, abrimos este ano as Jornadas a vários participantes novos, investigadores doutorandos e recém-doutorados das áreas da Literatura, das Belas-Artes e do Cinema.
Aqui fica o programa na sua forma actual:


Como também é hábito, Setembro é mês de novos livros. Apresentaremos nestas Jornadas duas novas publicações: o Livro de Horas IV (A Palavra Imediata: Os papéis avulsos de Llansol, edição Assírio & Alvim, comentado no dia 27 por Isabel Santiago, professora de Filosofia); e mais um volume, o oitavo, da colecção «Rio da escrita» (editora Mariposa Azual), que documenta as Jornadas de 2013, dedicadas aos diversos caminhos da «tradução» de e por Llansol: Trans-dizer- Llansol tradutora, traduzida, transcriada. Aí encontraremos uma grande diversidade de intervenções sobre os modos de traduzir de Llansol, e dos tradutores que passaram livros seus para espanhol, francês, alemão e inglês, dos artistas que, «trans-criando» (na pintura, na colagem, na gravura, na música, no cinema), reinventam a sua obra, e ainda um primeiro levantamento sistemático das transições entre escrita e desenho nos cadernos de Llansol, com uma ampla documentação de muitos desses desenhos.
 
Bem-vindos às Sextas Jornadas Llansolianas de Sintra e ao universo dos fragmentos!