24.11.10

LEMBRAR MARIA GABRIELA LLANSOL


Maria Gabriela Llansol faria hoje 79 anos. De si mesma escreveu um dia, traçando um auto-retrato em duas frases:

Prefiro ser aceite pela geração futura a ser completamente aceite pela geração presente.
(Caderno 1.12 do espólio, 1982)

... eu sou a que não quer ir: a que se esconde por dentro de estar fora; e assim não vou – sou a que vou não indo________ quem vai com os outros empalidece a cor que traz nos pés.
(Caderno 1.57 do espólio, 1999)






Schubert, Sonata para piano nº 20 in A-major D959, IV-Rondo e Allegretto, por Elisabeth Leonskaja

10.11.10

LIVRO DE HORAS II NO EXPRESSO

A última edição do Expresso, de 6 de Novembro, dedica uma página à edição do Livro de Horas II - Um Arco Singular, da autoria de António Guerreiro, que aí escreve: «A linha de continuidade entre o mundo empírico da escritora (...) e o mundo que emerge dos seus textos (com as suas figuras e constelações de pensamento) torna-se aqui bem visível, o que faz deste volume do diário uma boa via de acesso ao resto da obra (algo muito útil para quem tem a ideia de que ela se furta à compreensão).
O que este diário nos revela (se não o soubéssemos já) é que a autora estava sempre imersa nessa dimensão literária (mas não na literatura como instituição ou como 'ficção'), de onde nunca saía. Esse era o seu mundo todo, e não era nada pequeno, dada a sua abertura aos vastos horizontes do pensamento que Maria Gabriela Llansol tematizou de maneira singular e radical.»
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