24.9.12

LLANSOL: A LUMINOSA VIDA DOS OBJECTOS 
EM LIVRO

Está pronto, e irá para algumas livrarias já esta semana, o novo livro da colecção «Rio da Escrita» (o sexto volume desta série que o Espaço Llansol vem fazendo com a editora Mariposa Azual), que reune todas as intervenções e outros materiais (filmes e performances) das Jornadas Llansolianas de Sintra de 2011.  Este novo livro proporciona uma entrada em zonas mais íntimas, e mesmo desconhecidas, do universo Llansol, para além de oferecer algumas reflexões de fundo sobre o lugar dos objectos na sua Obra, destacando-se alguns particularmente significativos. O livro vem acompanhado de um DVD que inclui os dois filmes apresentados nas Jornadas («Encontro com S. João da Cruz», de Daniel Ribeiro Duarte e «A rapariga que temia a impostura da língua», de Sílvia das Fadas), e ainda a performance de Bernardo Bethonico («a forma de mão») e  a a leitura cantada de Cátia Sá Pereira («Quando a música circula: ensaios de leitura»).
Dá-se ainda conta da leitura, por três dos participantes, dos livros saídos há um ano: Europa em Sobreimpressão: Llansol e as dobras da História (pelo escritor António Vieira), Caderno de Leituras (a recepção crítica da Obra de Llansol, comentada pela jornalista Filipa Melo) e Llansol: A Liberdade da Alma, que documenta as Jornadas de 2010 (pela editora e legente de Llansol Ana Maria Pereirinha). (Ver Índices em baixo)








20.9.12

HÉLIA CORREIA EM DEFESA DO SUBLIME

Hélia Correia prossegue o diálogo em torno da Obra de Maria Gabriela Llansol, com um texto — «Em defesa do sublime» – saído no último Jornal de Letras, no qual comenta o de João Barrento publicado há um mês («M. G. Llansol: mentes e sementes»). Está aberto um diálogo vivo, que pode continuar.
E continuará já nas nossas próximas Jornadas Llansolianas de Sintra, em 29 e 30 de Setembro, de que o mesmo número do JL dá notícia.

 (Clique na imagem para aumentar)


17.9.12

AINDA OS DIÁRIOS DE LLANSOL NO BRASIL

A revista Rascunho - O Jornal de Literatura do Brasil (do Rio de Janeiro) inclui no seu número de Setembro de 2012 uma excelente recensão da edição brasileira dos Diários de M. G. Llansol, saída em Outubro passado na editora Autêntica, de Belo Horizonte. A crítica, da autoria de Luiz Guilherme Barbosa, pode ler-se nas páginas abaixo, ou no sítio da revista: http://rascunho.gazetadopovo.com.br/diarios-de-nao-escrever/




7.9.12

QUARTAS JORNADAS LLANSOLIANAS DE SINTRA
«Pessoa e Bach na casa de Llansol»

Vêm aí, já nos próximos dias 29 e 30 de Setembro, as Quartas Jornadas Llansolianas. Como sempre, em torno de um tema, de uma ideia-chave, de um núcleo de figuras na Obra de Maria Gabriela Llansol. Desta vez, e com recurso ao imenso material existente no espólio, revisitaremos, a várias vozes, essa «autêntica figura explosiva da galáxia Ocidente», Fernando Pessoa rebaptizado de Aossê, e a «explosão emocional e cognitiva que se vai dar no [seu] confronto com J. S. Bach e com Baruch Spinoza». Llansol di-lo de outra forma numa página inédita, de 1983: «Sinto necessidade de fazer uma recapitulação do que expus em termos só aparentemente caóticos. A figura central não pode deixar de ser a de Aossê, não o conhecendo eu por ser sua amiga, nem por ter lido toda a sua obra, mas por coincidir com a densidade da vida e obra da sua estrela. Figura não menos central é a de Bach que, atrás dele, pareceu formar-se pela condensação parcial de nuvens sombrias».


O programa (que se pode ler clicando na imagem abaixo e aumentando) faz jus a essa necessidade de «recapitulação», e conta com a presença de alguns conhecidos llansolianos e pessoanos de várias universidades portuguesas e brasileiras, não deixando, como já vem sendo apanágio destas Jornadas, de abrir para outros domínios artísticos com os quais a Obra de Llansol desde sempre tem estabelecido diálogo. Teremos, assim, exposição de novas obras da pintora Ilda David' feitas a partir de Lisboaleipzig, um filme de Daniel Ribeiro Duarte que regressa ao lugar que viu nascer a constelação pessoana em Llansol (Herbais), uma performance por artistas de um dos núcleos de artes do corpo mais singulares de Lisboa (o CEM-Centro em Movimento) e, last not least, um concerto com música de Bach pelos solistas do Festival Cantabile (que, pela mão do Instituto Alemão de Lisboa, actuam ainda em vários outros lugares), antecedido por uma intervenção do compositor João Madureira e complementado pela leitura de textos de Llansol pelo actor Diogo Dória.
Na «Letra E» do Espaço Llansol poderá ser visto um conjunto significativo de peças do espólio de Llansol, que documentam a sua longa ocupação com o «complexo Pessoa/Aossê» a partir de 1978.