A CASA E O ESPÓLIO ENCANTADOS DE GABRIELA LLANSOL
A edição do Expresso deste fim-de-semana inclui, no suplemento «Actual», uma longa «reportagem» de António Guerreiro (com fotografias de Duarte Belo) sobre o que foi a última casa de Maria Gabriela Llansol, o que é hoje o Espaço Llansol e o espólio que continuamos a tratar e a disponibilizar.
O texto de António Guerreiro dá conta do que é esse imenso espólio, do que foi a vida de escrita e a muito particular escrita da vida de Llansol, reconstituindo-a desde o exílio na Bélgica até ao regresso a Portugal, para se fixar em Sintra, e à criação do Espaço LLansol em fins de 2006.
No mesmo suplemento, e ainda pela mão de António Guerreiro, pode ler-se a primeira recensão crítica do primeiro volume do Livro de Horas, que lançámos durante as Primeiras Jornadas Llansolianas de Sintra, em 3 e 4 de Outubro passado, e na qual se pode ler:
«... desengane-se quem, atraído por vulgares solicitações diarísticas, espera encontrar neste volume uma escrita diferente daquela dos livros da autora, que fosse voltada para um registo banal do quotidiano. Tudo isso está lá, mas não de maneira substancialmente diferente daquela a que os seus livros nos habituaram. Percebemos agora, melhor do que nunca, que a escritora viveu sempre na dimensão daquilo que escreveu, e por isso a sua escrita diarística contempla também um enorme grau de hospitalidade para as figuras e personagens dos seus livros.»
«... desengane-se quem, atraído por vulgares solicitações diarísticas, espera encontrar neste volume uma escrita diferente daquela dos livros da autora, que fosse voltada para um registo banal do quotidiano. Tudo isso está lá, mas não de maneira substancialmente diferente daquela a que os seus livros nos habituaram. Percebemos agora, melhor do que nunca, que a escritora viveu sempre na dimensão daquilo que escreveu, e por isso a sua escrita diarística contempla também um enorme grau de hospitalidade para as figuras e personagens dos seus livros.»