FRAGMENTOS INÉDITOS DE LLANSOL NA »MEALIBRA»

A revista Mealibra, publicada pelo Centro Cultural do Alto Minho sob a direcção de Fernando Canedo, abre o seu número 22 (Outono 2008) com três fragmentos inéditos dos Cadernos de Maria Gabriela Llansol, introduzidos por um texto de João Barrento com o título «O lugar das estrelas múltiplas».

Nos fragmentos de Llansol, extraídos de cadernos manuscritos de 1995 e 1998, pode ler-se:
«Eu olhava por olhar, quero dizer – intensamente.»
«O que sulca o ar é o desconhecido, privado do poder de fazer mal.»
«Estou atenta às mutações da luz _________ como se fossem pérolas. Abriu, desce, muda, nunca se oculta mudando de lugar, pois sigo a sua trajectória de planta a planta. Cada planta está aqui no seu lugar exacto, na sua flor exacta – e bebe água exactamente.»
«______ esse mundo alinhado que está por detrás da beleza – perturba-me infinitamente...»
«Uma mão escrevendo é como a árvore dourada que vimos ontem à beira da estrada...»
«Decorrido o fluxo da noite – e já amanhece – sinto com a mão a madressilva que plantei junto ao muro exterior da casa, e que mil vezes há-de morrer sem que, de facto, morra, enquanto estas páginas forem vivas...»
«O meu corpo conflui de lugares longínquos...»
«Eu olhava por olhar, quero dizer – intensamente.»
«O que sulca o ar é o desconhecido, privado do poder de fazer mal.»
«Estou atenta às mutações da luz _________ como se fossem pérolas. Abriu, desce, muda, nunca se oculta mudando de lugar, pois sigo a sua trajectória de planta a planta. Cada planta está aqui no seu lugar exacto, na sua flor exacta – e bebe água exactamente.»
«______ esse mundo alinhado que está por detrás da beleza – perturba-me infinitamente...»
«Uma mão escrevendo é como a árvore dourada que vimos ontem à beira da estrada...»
«Decorrido o fluxo da noite – e já amanhece – sinto com a mão a madressilva que plantei junto ao muro exterior da casa, e que mil vezes há-de morrer sem que, de facto, morra, enquanto estas páginas forem vivas...»
«O meu corpo conflui de lugares longínquos...»
