TERCEIRO ENCONTRO LLANSOLIANO
O Grupo de Estudos Llansolianos (GELL), entretanto transformado em Associação, realizou o seu último Encontro no Hotel Rural de Mourilhe, Trás-os-Montes (gerido pelo Padre Lourenço Fontes, de Vilar de Perdizes), de 20 a 24 de Julho de 2005, em colaboração com dois outros núcleos de investigação: o IELT-Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (da Universidade Nova de Lisboa) e o Grupo Transdisciplinar de Pesquisas Literaterras (um núcleo de estudo das etnias índias brasileiras, da Universidade Federal de Minas Gerais).
Antes de Mourilhe houve dois Encontros llansolianos: o primeiro em Sabará, cidade histórica de Minas Gerais, organizado em 4 e 5 de Dezembro de 2002 pelo núcleo llansoliano da Universidade Federal de MG, por iniciativa da Profª Lúcia Castello Branco, sob o lema «Este é o jardim que o pensamento permite...»:
Teatro de Sabará, lugar do primeiro Encontro llansoliano
O segundo Encontro llansoliano teve lugar entre 29 de Setembro e 1 de Outubro de 2003 no Convento da Arrábida, organizado pelo GELL-Grupo de Estudos Llansolianos sob o lema «Concebe um mundo humano que aqui viva...»:
© Vina Santos
Convento da Arrábida
Do Encontro de Mourilhe resultou a publicação de Vivos no meio do Vivo, um conjunto de quatro cadernos e um DVD em que se reunem todos os materiais produzidos e apresentados nesse Colóquio (e que pode ser pedido à Associação Espaço Llansol ou à distribuidora Nova Optimapress: optimapress@sapo.pt). Esta publicação inicia uma colecção do Espaço Llansol – «Rio da Escrita» – que poderá acolher de futuro outras publicações em livro, para além da série de cadernos que continuamos a editar («Jade - Cadernos llansolianos»).
Deixamos aqui o índice, que dá uma imagem da dimensão e da diversidade deste terceiro Encontro. Se quiser ver os lugares, os ambientes e alguns dos momentos de discussão, de convívio e de leitura do Colóquio, pode ter acesso ao Álbum do Encontro, em formato slide show aqui.
Índice
[1º Caderno]
«Em busca da troca verdadeira...»
Hélia Correia, Teresinha canta
«Em busca da troca verdadeira...»
Hélia Correia, Teresinha canta
«Quem somos? Quem nos chama?»
Ana Paula Guimarães, Quem somos?
IELT, Literatura Tradicional, arredores e companhia
Lúcia Castello Branco, A melhor forma de amor: Ler com Llansol
Maria Inês de Almeida, A textuante língua portuguesa:
Maria Gabriela Llansol e a escritura indígena no Brasil
João Barrento, A chave sob a maçã
[2º Caderno]
«Cem memórias de paisagem»
Lúcia Castello Branco / Cynthia Barra, Onde vais, Dama-Poesia?
Sobrescritos à paisagem de O infinito e ela
Maria Etelvina Santos, Onde a natureza é mais-paisagem há um
corpo que escreve
Daniela Jones de Oliveira, Desculpindo-se numa paisagem
«Um fio de voz...»
João Madureira, Inscrição (partitura)
Hélia Correia, Amar um cão
Discussão:
Do amor que a criação tem à criação:
Da música,da escrita e de outras artes
[3º Caderno]
«A imagem repentinamente sabe...»
Maria Gabriela Llansol, A Última Ceia: A chave de ler
(de: Um Beijo Dado Mais Tarde)
Vania Baeta, A Festa de Babette
Ana Paula Guimarães, Os Respigadores e a Respigadora
Restos... - Um diálogo a partir de
Os Respigadores e a Respigadora,
de Agnès Varda
Isabel Catalão, Charca Viva
Amílcar Vasques Dias, Elaphe scalaris
(Cobra de escada ou riscadinha)
[4º Caderno]
«Recriar as densidades e os materiais...»
Paulo Sarmento, Herbário de possibilidades
(Sobre Na Casa de Julho e Agosto)
Cristiana Vasconcelos Rodrigues, Seis capítulos de
Na Casa de Julho e Agosto
Ricardo Marques, Da literatura tradicional
à escrita de Llansol: Uma perspectiva
«O mesmo vestido, lido de outro modo...»
Maria de Lourdes Soares, Tocar a dobra, criar o coração,
«por alegria de vida»
(Apontamentos a partir da primeira notação de Finita)
João Barrento, Uma conversa de beguinas:
Sobre Augusto Joaquim, Aos Fiéis do Amor
Momentos do Encontro de Mourilhe