27.2.23

« LLANSOL: A LUZ DE LER»

O DEVIR E O DEVER DO TEXTO


No próximo dia 11 de Março, pelas 16 horas, teremos mais uma sessão da série «Llansol: a Luz de Ler», com a professora de Filosofia Isabel Santiago, que dará testemunho dos seus modos de ler Llansol.  Parte-se do livro Parasceve. Puzzles e ironias, e irradia-se para outros, para tentar seguir a dupla metamorfose, do espírito e do corpo, da «textuante» Maria Gabriela Llansol. E ao mesmo tempo procurar, com este Texto, a resposta à pergunta de Nietzsche (em Ecce Homo) «Como vir a ser o que se é?». Seguindo o rasto do múltiplo «poema sem eu» de Llansol, Isabel Santiago propõe-se mostrar como em Parasceve é revelada «a boa nova anunciada» ao Texto: a da transformação da escrevente em textuante, a de um «devir» no sentido de alguém sem nome e sem género capaz de criar uma «geração sem nome». É este o «dever» que salva o texto da sua mortificação e queda no «já-dito» e «já-lido».