HÖLDERLIN E LLANSOL NA LETRA E
(com Manuel António Pina)
Preparando a projecção do filme de Tomás Maia e André Maranha Éden. O filme desta Terra (com edição de livro e DVD da editora Documenta, a apresentar no dia 3 de Novembro), uma obra de inspiração hölderliniana e com evidentes afinidades com o universo de Maria Gabriela Llansol, falou-se no passado sábado, dia 20, de Hölderlin em Llansol, leram-se excertos dos cadernos inéditos que documentam a passagem de Hölderlin pela escrita de Llansol, e passámos o filme de Daniel Ribeiro Duarte Hölder, feito para a exposição do CCB em 2011. E démos ainda a ver muitas páginas manuscritas e livros da biblioteca pessoal de M. G. Llansol com interessante marginalia sobre o poeta.
Como vem acontecendo desde que abrimos a Letra E, a conversa em torno do tema do dia e do filme do Daniel prolongou-se, com a participação das pessoas presentes, em especial do autor do filme que iremos ver, e também da editora de Hölder de Hölderlin, Maria Rolim, que evocou a sua relação pessoal com Maria Gabriela Llansol e alguns episódios ligados à escrita deste livro no início dos anos noventa.
Houve ainda tempo para uma evocação e homenagem ao poeta e amigo Manuel António Pina, que na véspera da sessão nos deixara, partindo para a grande viagem. Lemos dois poemas, um de Hölderlin, outro do Manuel António Pina, que têm o mesmo título e mutuamente se iluminam: