NOVOS LIVROS
de e sobre Llansol
Preparámos nos últimos meses mais algumas edições que agora nos chegam. Uma delas – Llansol: Uma vida de escrita – será apresentada no próximo dia 25 de Outubro no Espaço Llansol, e outras se anunciam para breve.
As três últimas novidades editoriais do universo Llansol, de que falaremos nas próximas Jornadas Llansolianas (para além do Livro de Horas VI, saído em Junho), são as seguintes:
1. A BIBLIOGRAFIA que regista tudo o que Llansol publicou e o que se publicou sobre a sua Obra, desde 1952 (obra própria) e 1962 (crítica):
«Nas
últimas três décadas, em Portugal e no Brasil, no espaço universitário e fora
dele, na crítica, no ensaio e no testemunho, a bibliografia llansoliana não tem
parado de crescer. Esta recolha põe em evidência uma realidade de que talvez
poucos se tenham apercebido: o Texto, 'lugar que viaja', continua em plena
travessia, viajando com um número crescente de legentes que, na sua maior
parte, souberam corresponder ao seu apelo e 'exercitar os pés por entre
imagens, e as mãos sobre a escrita.' (...) Estamos agora em condições de ver melhor onde nos levou
muita escrita feita sobre o texto llansoliano – ou com ele, em 'sobreimpressão'. E isso mostrar-nos-á com mais clareza os caminhos que ainda
podem ser percorridos.» (da Introdução). Edição Mariposa Azual, na colecção Rio da Escrita, nº 12.
2. O LIVRO-FONTE: Trata-se do livro que documenta as Jornadas Llansolianas der 2017, evocativas dos quarenta anos da publicação d' O Livro das Comunidades:
«
Poucas
vezes um livro terá sido visto pelo seu autor, ao longo de toda uma vida, como
tão inequivocamente inaugural e seminal como O Livro das Comunidades por Maria Gabriela Llansol. O caso mais
frequente é precisamente o oposto, o da rejeição ou relativização das primeiras
obras. O Livro das Comunidades,
porém, estaria destinado a assumir um lugar determinante como paradigma de uma
escrita e de um lugar no mundo que haveria de marcar toda uma linhagem de
livros e figuras, como 'ponto de partida de uma espiral' cujas circunvoluções,
ao longo de quarenta anos de escrita, acabariam por traçar um arco que une
princípio e fim
...» (da Introdução). Edição Mariposa Azual, na colecção Rio da Escrita, nº 13.
3. À L'OMBRE DU CLAIR DE LUNE: A antologia de textos de Llansol em tradução francesa, feita a partir da sua Obra édita e inédita. Selecção de João Barrento, tradução de Guida Marques e prefácio de Laurence Nobécourt:
«A Obra de Llansol é um Mar Vermelho que se abre para deixar passar os Hebreus, uma Páscoa que promete a liberdade do deserto, uma passagem..., uma barca. Não serão muitos os que podem ter lugar numa barca. Mas nela podemos deixar-nos levar de um mundo a outro, com discreção, nas brumas de uma água misteriosa, sem conhecer a geografia exacta das margens. Llansol é uma história de margens e de litoral, de mão estendida para alcançar outra praia.» (do prefácio de Laurece Nobécourt). Edição Pagine d'arte, na colecção Ciel Vague, 78 pp.