VII JORNADAS LLANSOLIANAS DE
SINTRA
Temos já definido o programa
das Sétimas Jornadas Llansolianas de Sintra, que este ano terão lugar em
24 e 25 de Outubro,
no MU.SA-Museu das
Artes de Sintra,
recentemente reaberto. As sessões terão lugar na luminosa «Sala da Clarabóia».
A «Sala da Clarabóia» do MU.SA
O tema
Llansol: «A
vocação do exílio»
foi-nos sugerido por uma
série de papéis avulsos com este título (que já transcrevemos no Livro de Horas I, em 2009), e é recorrente em
alguns dos livros de Llansol, particularmente nos Diários Um Falcão no Punho e Finita,
em Lisboaleipzig 1, nos quatro Livros de Horas já publicados, e também
em algumas entrevistas. Trata-se de um tema que permite uma abordagem múltipla,
e será explorado à luz de tópicos como os seguintes (ou outros que possam
ocorrer aos participantes):
v O
exílio da Bélgica («sem país em parte alguma»
v Escrita e exílio («o exílio faz parte da escrita»)
v Língua e exílio («nas margens da língua»)
v Tempo, História e exílio («a noite do exílio»)
v O
exílio interior («fora da literatura»)
v O
exílio como condição, em Llansol e em autores que se tornaram figuras
llansolianas, ou que com ela revelam afinidades.
Contaremos com a
participação de:
João Barrento (Espaço
Llansol), António Guerreiro (crítico e ensaísta), José Manuel de Vasconcelos
(poeta e tradutor), Cristiana Vasconcelos Rodrigues (Professora, Universidade
Aberta), Teresa Rodrigues Cadete (Professora da Faculdade de Letras de Lisboa e
Presidente do PEN Clube Português), Ilse Pollack (escritora e tradutora
austríaca), Hugo Monteiro (Professor do Instituto Politécnico do Porto), Maria
Carolina Fenati (investigadora e ex-colaboradora do Espaço Llansol), Silvina
Rodrigues Lopes (Professora da Universidade Nova de Lisboa), Maria Etelvina
Santos (Espaço Llansol), e ainda dos editores Helena Vieira (Mariposa Azual) e
Vasco David (Assírio & Alvim).
A encerrar estas Jornadas,
os actores Diogo Dória e Raquel Mendes (da Escola Superior de
Artes e Design - ESAD) lerão textos de Llansol sobre o tema do exílio.
Mostraremos ainda uma
exposição fotográfica intitulada «Llansol: Lugares e rostos do exílio» e teremos,
como sempre, livros de Maria Gabriela Llansol, cadernos e edições do Espaço
Llansol à venda, com destaque para o novo «Livro de Horas» (O Azul Imperfeito. Pessoa em Llansol, 1976-2006), mais um volume da colecção «Rio da Escrita» que documenta as Jornadas de 2014 («O Império dos Fragmentos». Llansol e a exigência fragmentária), e O Caderno do Exílio, com textos de M. G. Llansol em torno da sua experiência do exílio.
Em breve divulgaremos o
programa completo.