21.3.10

... UM NOVO RAMO DE ÁRVORE NO HORIZONTE


O olhar sempre atento de Cristina de Melo faz-nos chegar mais notícias do percurso de Llansol em França. Desta vez, a página de Internet de um leitor-quase-legente, Ronald Klapka, entusiasta da Obra de Maria Gabriela Llansol, que segue atentamente através de tudo o que se vem publicando e noticiando em francês. Na sua página

anuncia a chegada da primavera com esta bela passagem de Um Falcão no Punho:

____________ apetece-me brincar seriamente com a escrita já que em parte todos, eu inclusive, a tomam por brincadeira. Mas a escrita que me abrange é poder iluminativo, e finalidade de vida que causa temor. O temor da escrita. Dela é mais preferível não falar do que falar. Fazer tal aliança com o horizonte possível do nada, cria um novo ramo de árvore ao horizonte.

Mas não se trata apenas da primavera – o que seria bem pouco. Klapka lê e comenta de forma sensível e apurada livros e artigos saídos em França desde que Llansol aí começou a circular, com a edição de Contos do Mal Errante (em 1991, na tradução da poeta surrealista Isabel Meyrelles) e Um Falcão no Punho (1993, em tradução de Alice Raillard), até à última edição em francês, O Jogo da Liberdade da Alma/O Espaço Edénico (2009, tradução de Cristina de Melo para as edições Pagine d'Arte), e a alguns artigos publicados recentemente em revistas francesas (de Pedro Eiras, ou Maria Graciete Besse, entre outros). E não se esquece de remeter para o Espaço Llansol.
Aqui fica a ligação para essa página dedicada a Llansol, com um longo texto intitulado «Maria Gabriela Llansol, figures du livre intérieur», que se pode ler aqui.