ECOS VIVOS DO ARQUIVO
3 - A GRAFONOLA
Nas próxima sessão pública do Espaço Llansol (no sábado, 1 de Junho, pelas 16 horas), e no âmbito do ciclo «Ecos vivos do arquivo», recuperamos um sector desconhecido e original do espólio de Maria Gabriela Llansol: os discos de grafonola e gramofone ouvidos nos anos trinta nas casas dos avós, em Alpedrinha, e dos pais, na Rua Domingos Sequeira, em Campo de Ourique.
Contamos com uma dupla colaboração para este dia: da Profª Leonor Losa (etnomusicóloga, actualmente membro do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra), que explorou os caminhos da história das «máquinas falantes» nas primeiras décadas do século XX, com um livro pioneiro, Machinas Falantes. A música gravada em Portugal no início do século XX (Tinta-da-China, 2013); e ainda do Sr. António João Guerreiro, coleccionador, especialista em restauro desses aparelhos musicais e colaborador do Museu da Música Mecânica.
Ouviremos, numa grafonola por ele recuperada, alguns dos discos que animaram os serões de Alpedrinha e Campo de Ourique (num espectro bastante amplo, característico dos gostos da média burguesia da época: fado, números de revista, opereta, música espanhola, música de dança, mas também clássica, hinos e marchas...). E teremos o habitual caderno sobre o tema, com textos em que Maria Gabriela relembra o seu fascínio pela música do gramofone, e pela música em geral
E faremos ainda, em colaboração com a editora Mariposa Azual, durante todo o dia (a partir das 11h), a Feira do Livro llansoliano (e outros), que não pudemos concretizar durante a pandemia