OS SONHOS DE LLANSOL
E O SONHO DOS POBRES DA HISTÓRIA
O Expresso de hoje traz-nos, na página da crónica regular de José Tolentino Mendonça «Que coisas são as nuvens», a confirmação de que «somos mais feitos de acasos que de escolhas», como um dia escreveu um filósofo alemão do nosso tempo. De facto, o cronista, hoje cardeal e llansoliano de longa data, conta como descobre por acaso numa livraria, lado a lado, como na biblioteca dos «laços de família» (temáticos e históricos) que era a de Aby Warburg, dois livros que, à primeira vista, nada têm a ver um com o outro: o ensaio de Éric Vuillard A Guerra dos Pobres (D. Quixote, 2020) e o Livro de Horas de Maria Gabriela Llansol O Sonho é um Grande Escritor (Assírio & Alvim, 2020).
O texto de José Tolentino Mendonça pode ler-se aumentando a imagem que se segue: