DA MORTE LIVRE
Entre Llansol e o «Diário do dia seguinte» na «Letra E»
No domingo, 31 de Maio, a «Letra E» encheu-se uma vez mais, e a tarde prolongou-se com a apresentação do livro de João Barrento Como um Hiato na Respiração. Diário do dia seguinte (uma edição da Averno) e de um pequeno «Caderno da Letra E» com fragmentos de M. G. Llansol sobre a sua experiência escrita da morte, que subsumimos no título «A Viagem Infinita».
O poeta Manuel de Freitas, aqui na sua qualidade de editor, falou brevemente deste novo título, e Rui Chafes, um escultor muito próximo, quer de Llansol quer do autor do diário, quer da temática abordada dialogou com este a propósito de questões centrais do livro, particularmente a da noção-chave que o atravessa, o conceito de «morte livre». Leram-se passagens do livro a que muitas vezes respondiam fragmentos dos cadernos de Llansol, e o público presente entrou vivamente no diálogo e debate da matéria a um tempo «grave e jubilosa» (diria Llansol) que enche as páginas manuscritas e as imagens deste Diário de João Barrento, escrito ao longo de todo o ano de 2014, muitas vezes em diálogo com Llansol.
Podem ler-se a seguir os fragmentos de Llansol que compõem o novo «Caderno da Letra E», e um texto de João Barrento que resume o essencial deste seu livro.
A capa, com desenho de Catarina Domingues
(clique nas imagens para aumentar e ler)
A síntese fotográfica da sessão
(fotos de Inês Dias, João Barrento e Maria Etelvina Santos)
(fotos de Inês Dias, João Barrento e Maria Etelvina Santos)