22.4.13


O REGRESSO DE JADE
à Letra E

Jade, o Cão Jade, Leão Jade, regressou no sábado à Letra E, animada por muitos olhares curiosos de crianças (e adultos) suspensas da nova narrativa de Hélia Correia, alias Emily. O novo texto, que se entrecruza de forma sensível e subtil com o de Maria Gabriela Lansol, Amar um Cão, foi lido e visualmente animado pela actriz Inês Nogueira. A outra Inês (Melo, da linhagem do poeta Ramos Rosa) acompanhou-a com o seu acordeon. 
A Albertina Pena fez de mestra de cerimónias, a pequena Catarina Galego trouxe-nos a sua visão de Leão Jade a pastel (e ofereceu o quadro à Letra E), e a Celeste Pedro e a Teresa Projecto (que também dispôs na cozinha o seu delicado «jardim que o pensamento permite») trataram de guiar a mão de meninos e meninas para que Jade renascesse nos seus pequenos cadernos, e finalmente numa obra colectiva toda feita de materiais reciclados, preparada pela Celeste, e que as fotos mostram.
Houve merenda na cozinha, e mostrámos os vinte desenhos-colagens que Augusto Joaquim fez em 2002 para a nova edição de Amar um Cão, e também as placas de identificação que Jade usava ao pescoço desde Jodoigne, na Bélgica. E cheiraram-se saquinhos com as plantas dadas a conhecer a Jade, que a Hélia/Emily foi costurando pacientemente na véspera, noite adentro.
Pode ver-se tudo na sequência fotográfica que se segue, para a qual fomos recuperar a peça «Inscrição», para duas flautas de bisel, que o João Madureira compôs para o nosso Colóquio de Mourilhe, com a Maria Gabriela, em Julho de2005.



No caderno que fizémos para mais esta sessão da Letra E, que pode ser folheado em baixo, dá-se a ler o texto de Hélia Correia, e a ver fotos de Jade e as plantas que lhe foram nomeadas pela dona (e que estavam presentes ao vivo). E é ainda possível ler o original manuscrito da carta de despedida que o dono, Augusto Joaquim, escreveu a Jade no dia seguinte ao da sua partida para parte incerta.